A acusação apresentada pelo grupo gira em torno de alegações de que o Google oferece sua plataforma de navegação para dispositivos móveis, conhecida como Android que é hoje o browser mais usado em aparelhos como smartphones e tablets em todo mundo, com a condição de que aplicativos como Youtube e Google Maps sejam obrigatoriamente pré-instalados e em locais de fácil visualização. O embasamento para apresentação da acusação foi dado sob o entendimento de que a chegada dos aparelhos ao consumidor final com estes aplicativos já instalados podem desfavorecer os produtos da concorrência, além de oferecer ao Android domínio no controle de dados dos usuários. A prática de obrigatoriedade usada pelo Google foi comparada ao malware conhecido com cavalo de tróia que tem como intenção entrar no computado e liberar a porta para uma possível invasão dos dados existentes.
O advogado do FairSearchc Thomas Vinje declarou em comunicado à nota de acusação: “O Google utiliza seu sistema operacional Android como um “cavalo de Troia” para enganar seus parceiros, monopolizar o mercado da telefonia móvel e controlar os dados dos clientes”, ainda no mesmo comunicado Thomas Vinje frisa: “”Queremos que a Comissão atue rapidamente e de maneira decisiva para proteger a concorrência e a inovação nesse mercado crítico.Se nada for feito, o Google será estimulado a repetir seus abusos de posição dominante nos desktops, conforme os usuários adotam as plataformas móveis em um mercado dominado pelo Android”. O Android atualmente é utilizado em cerca de mais de 70% dos dispositivos móveis que chegam ao mercado. A Google, por sua vez, já vem enfrentando processos referente a avaliação de sua práticas comerciais desde de novembro de 2010, através da abertura de investigação, a Comissão Europeia declarou que as investigações continuam; agora com as novas acusações anexadas, entretanto não apresentou previsão de datas para conclusão do processo.