1. Design e Construção
Contudo, você não pode alterar a cor do seu dispositivo quando quiser, como podia na 2ª Geração. A que comprar, é permanente. Na parte superior dele tem quatro botões: o de ativar a Alexa, os de controle de volume e o de silenciar o microfone; além disso, tem 6 pequenos furos para o microfone. Isso tudo está dentro de um anel que emite luzes diferentes para identificar o que está fazendo: azul quando a Alexa estiver ativa, laranja quando estiver esperando ser configurado e vermelho quando o microfone for silenciado. Na parte traseira dele, você vai encontrar duas entradas: a para o carregador (infelizmente não tem carregamento rápido nem carregamento sem fio) e a boa e velha entrada para fones de ouvido, que tem sido retirada de todos os dispositivos eletrônicos mais atuais, onda começada pelo iPhone 7.
Essa nova versão é mais baixinha e mais gordinha que a geração anterior, medindo 4,3 cm de altura e 10 cm de diâmetro. Fora essas diferenças, o resto do design é exatamente igual ao seu irmão maior, com os mesmos botões, anel e entradas.
Na parte frontal dele tem uma tela touchscreen de 5.5 polegadas com resolução de 960 x 480 pixels, além de uma câmera de baixa resolução, com apenas 1MP, mas que grava vídeos em até 720p. Seus alto-falantes estão na parte traseira, onde encontra as mesmas entradas das outras versões, além de uma micro USB caso queira conectar internet por cabo e, no topo, tem os botões de controle de volume, um botão para ativar ou desativar a câmera e o microfone juntos e uma tampa para a câmera que o usuário pode arrastar. Sua tela mostra por padrão o relógio e o tempo e clima, alternando também entre previsões, notícias e dicas de comandos que pode utilizar com a assistente. Arrastar para baixo a partir do topo da tela mostra os ícones para ir para a tela inicial, abrir o menu, controle de brilho e o modo silencioso. Arrastar da esquerda para a direita da tela mostra um painel muito útil que mostra botões de fácil acesso para ferramentas como alarmes, música, comunicação, rotinas, casa inteligente e vídeo. Ao clicar neles, abrirão menus simplificados para que possa acessar diversas ferramentas sem necessitar falar com a Alexa.
2. Qualidade Sonora
Tem uma pequena distorção de baixos em volumes muito altos, mas num geral é excelente. Agora, falando sobre o som de frequências mais altas, como guitarras ou coisas do tipo, não é possível encontrar nenhuma falha em qualquer volume, mas as vozes não são tão claras quanto o resto dos sons. Possui internamente dois alto falantes, um subwoofer (responsável pelos baixos) de 76 mm e um tweeter (responsável pelo resto das frequências) de 20 mm, ambos maiores e mais potentes que os da geração anterior, que eram de 63,5 mm e 16 mm, respectivamente.
O som acaba por soar bastante comprimido, com as vozes se destacando muito mais do que deveriam dos instrumentos. Contudo, ele provavelmente é bom o suficiente para a maior parte dos usuários. Se não for, basta conectar um alto-falante melhor através da entrada na parte traseira. Possui apenas um alto-falante de 40 mm, que é responsável por todas as frequências, o que acaba por resultar na qualidade sonora inferior, mas aceitável e certamente melhor que a do Google Home Mini, mas bastante pior que a do Apple HomePod. Músicas que não requerem frequências mais baixas acabam por não soar tão mal, por mais que nenhuma frequência seja perfeitamente representada. Se o usuário pretende usar seu alto-falante inteligente para ouvir música, essa opção é a pior, mesmo que possua um alto-falante similar ao Dot, também de 40 mm.
Como apenas esse possui vídeo, iremos abordar isso nessa seção. Sua tela tem um display de 5.5 polegadas, com resolução relativamente baixa, de apenas 480p, mas que é colorido o suficiente para assistir coisas mais básicas. Se quiser assistir a um filme com boa cinematografia, contudo, sua experiência será bastante ruim.
3. Alexa
Esse é o principal ponto em comum para todos os smart speakers dessa lista: qual assistente de voz eles usam, tendo acesso a todas as ferramentas que ela oferece.
O usuário pode realizar qualquer tipo de pergunta para o dispositivo que sua inteligência artificial tentará responder apropriadamente; exemplos de perguntas são como está o tempo, placar de jogos, conversão de unidades e até curiosidades mais específicas, como a altura de famosos. Infelizmente, por melhor que esse assistente seja, possui um grande problema, que é a dificuldade em entender sotaques diferenciados; em diversos testes realizados, a Alexa foi consistentemente a pior nesse quesito. Além disso, o usuário pode ter controle sobre milhares de dispositivos inteligentes, como lâmpadas, tomadas, fechaduras, termostatos, dentre muitos outros. Pode programar tarefas complexas ou controlar vários deles com apenas um comando, como quando quer desligar todas as luzes e trancar todas as portas ao dar boa noite à Alexa.
Um grande problema que se encontra nessa assistente é a dificuldade em se fazer entendido por ela, já que ela requer que o usuário fale de uma maneira muito mais específica que os concorrentes da Google e da Apple. Além disso, tem problemas e seguir em um tópico quando diversas perguntas são feitas. Uma coisa bastante legal e útil é a capacidade da Alexa de realizar chamadas para qualquer número que você quiser, apenas usando de comandos de voz, sem a necessidade de digitar nada.
Pode, também visualizar tanto seu calendário quanto seu e-mail e também sua conta G Suite (que, por alguma razão, o Google Assistant não consegue); pedir para a Alexa abrir um navegador para que o usuário possa utilizar a internet; visualizar quaisquer câmeras que tenha instaladas em sua casa.
Conclusão
Diga nos comentários a sua opinião e se te ajudamos a escolher melhor qual deles pegar. Lembrando que existem diversos outros smart speakers disponíveis, então as escolhas não são limitadas a esses. Se quer uma assistente excelente, lembre-se que a da Google é, sem dúvidas, a melhor no momento.